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O Chalé Nosso Sítio (Sítio Pau D’alho) possui uma história importante e que se confunde com parte da trajetória econômica da Serra de Guaramiranga, e do Ceará. Saiba um pouco mais…
A SERRA
Baturité é uma palavra de origem indígena e tem o sugestivo significado de “serra verdadeira”, topônimo adquirido pela grandeza desta serra quando comparada a outras do Ceará.
A Serra de Baturité, cometendo uma redundância (serra de serra verdadeira), região centro-norte do Ceará, contrasta, por seu clima ameno e abundância de água, com o resto do Estado, quente e seco. Esse microclima, propício à cultura do café e outras culturas nobres, proporcionou à Serra no final do século XIX um período de grande prosperidade econômica.
A CIDADE
As origens de Pacoti remontam às últimas décadas do século XVIII quando surgiram os primeiros sítios no alto da serra. Pacoti originou-se do povoado de Pendência que, em 1859, recebeu a visita da Comissão Científica Imperial chefiada pelo botânico Freire Alemão e da qual fazia parte Gonçalves Dias (poeta e etnólogo), Reis Carvalho (pintor) e Guilherme Capanema (geólogo).
Pacoti emancipou-se de Baturité em 1890, sendo elevada à vila. Após ter sido extinto e emancipado diversas vezes, Pacoti teve sua emancipação definitiva em 1938.
SÍTIO PAU D ÁLHO
Um dos Sítios mais importantes da região, que se destacou como um dos mais produtivos e prósperos da Serra de Guaramiranga, que abrigava um dos maiores casarões da serra. Tendo inclusive hospedado o Príncipe Imperial Conde D’Eu em 1890, e também por várias vezes o Poeta Quintino Cunha,
o qual, do palacete do PAU D’ALHO compôs a poesia “ Comunhão da Serra “.
CÍCLOS ECONÔMICOS
A BORRACHA E O CAFÉ
No século XIX, a serra viveu uma época de esplendor e da produção da borracha, através do processamento da maniçoba, que é uma planta nativa da região.
A cultura do café, que foi introduzida na Serra a partir de 1824, foi o ciclo econômico de maior duração e rentabilidade da região, onde começou a ser trabalhada a céu aberto. Aproveitando as áreas que eram desmatadas para os roçados de subsistência, a cultura do café provocou um grande impacto ambiental, tanto pela derrubada da mata e queimadas, quanto pela grande inclinação dos terrenos, causando forte erosão.
No final do século XIX e começo do século XX, introduziu-se a ingazeira e o camunzé para fazer sombra ao cafezal, minimizando as intempéries e fertilizando o solo, dando-lhe vida mais longa. Ainda hoje é assim que é cultivado o famoso café de Baturité.
A BANANA
A região foi uma das maiores produtoras de banana do Brasil, durante boa parte do século XX, inclusive Pacoti, isto é, rio das Bananeiras. Devido a seu solo muito acidentado e a dificuldade de mão de obra, esta cultura perdeu espaço para outras regiões, onde o cultivo é feito com o uso de máquinas agrícolas.